quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Cultura de Poconé - Cavalhada







"Poconé, portal do Pantanal Mato-grossense, avança para o progresso, embainhada nas suas tradições, legados e histórias...

É junho! Festa de São Benedito. É tempo de Cavalhada. Espetáculo ímpar de Mato Grosso.

A Cavalhada, chega a Mato Grosso no ano de 1769, em comemoração à chegada de Luiz Pinto de Souza Coutinho – Capitão general e 3º Governador da Capital de Mato Grosso. Fixa-se em Poconé, como ato de louvação aos santos padroeiros. De 1956 a 1990, quase que num tímido gesto oposicionista ao progresso e a razões internas, a Cavalhada hiberna por longos 35 anos, mas desperta-se de um sonho derradeiro e destemido do povo poconeano.

É junho! É Festa de São Benedito. É ano de 1991! Ressurge a Cavalhada, amparada e sustentada pelos corações saudosos dos cavaleiros poconeanos, que transcendeu gerações por gerações, esta quiescência dos anos. Eram pais ensinando filhos. Eram orgulhosos avós, saudando seus netos, pajens e cavaleiros. Acontecimento que fez transbordar de alegria e orgulho o sentimento dos corações poconeanos, num espetáculo de cultura e rara beleza.

A Cavalhada – palco de torneios medievais, acirrados em arenas da Europa – Espanha, Portugal e França No Brasil, ganhou destaque na tradição e cultura mato-grossense.

Travam-se a luta! Abrem-se as cortinas! Uma peça medieval é encenada, em sucessivas lutas, articuladas por jogos, com carreiras hípicas, entre cavaleiros. São Mouros e Cristãos que lutam após o rapto da Rainha Moura.

Cavaleiros e pajens com ricas vestimentas e adereços, posicionam-se aos seus cavalos, que com singular adorno, enfeitam-se de plumas, fitas e guisos, adentram-se na arena e travam lutas ao som percursionista do repique da “caixa”, compassado, ao trote dos cavalos e ao tilintar dos guisos.

Pajens, meninos de resistência, ladeiam seus cavaleiros, mouros e ou cristão, empunhados em suas lanças, às ordens de seus cavaleiros, num gesto ordeiro e tradicionalista.

A Rainha Moura, inicialmente centraliza o ato com seu rapto pelos Cristãos, simulando ao rapto de Helena de Tróia, quando ateiam fogo ao seu Castelo e roubam-na a galope pela arena".

Nenhum comentário: